A doação muda vidas e transforma realidades sociais. Novo documentário aprofunda o debate sobre cultura de doação e seu potencial transformador
No próximo dia 8 de junho, sábado, às 11 h, o Clube do Professor apresenta o documentário DOAR, dirigido por Sérgio Rizzo, com debate em seguida da exibição. Nesta sessão, a entrada é livre e gratuita. Desde o início de maio, o Clube do Professor está acontecendo no Espaço Augusta, sala 1 – Rua Augusta, 1.475 – bem pertinho do metrô Consolação.
Outra oportunidade de assistir ao filme e debater com o diretor será na Roda de Conversa sobre sua experiência como crítico de cinema — atividade que desenvolve há mais de 40 anos, complementada pela pesquisa, pela docência e pela curadoria no campo do audiovisual — à luz da sua experiência mais recente na realização de documentários e séries de TV, como diretor, roteirista e produtor executivo. Na pauta, as transformações do audiovisual no século 21, seus impactos sobre a crítica, agora ancorada na cultura digital, e sobre a produção de ficção e de não-ficção.
O encontro inclui a exibição do ainda inédito documentário DOAR", dirigido por Sérgio. A Roda de Conversa acontecerá na sexta-feira, dia 7 de junho, das 9h30 às 12h30, no Espaço Augusta de Cinema – Anexo – Rua Augusta, 1.470. As vagas deste encontro são limitadas e o valor é R$ 50,00. É preciso se inscrever: contatoescolanocinema@gmail.com ou www.escolanocinema.com.br.
Histórias de Doação
DOAR apresenta histórias de pessoas comuns que tiveram suas vidas transformadas pela cultura de doação. O diretor Sérgio Rizzo percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. Ao mergulhar nesse complexo universo, com suas dificuldades, desafios e potencialidades de mudança, o filme abre caminho para uma reflexão profunda sobre o ato de doar. Conversas que precisam ser trocadas no almoço em família, na sala de aula, na mesa do bar e nas redes sociais. Uma produção Deusdará Filmes com patrocínio da RD Saúde por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Saiba Mais sobre o documentário DOAR
O Brasil está vivendo na prática o poder transformador da doação diante das enchentes que atingiram boa parte do estado do Rio Grande do Sul. Milhões em dinheiro arrecadados, caminhões, aviões e carretas com toneladas de alimentos, água potável, colchões, purificadores sendo enviados do país inteiro para os gaúchos. Sociedade civil unida para aliviar a emergência.
Doar não é algo muito distante dos brasileiros. A Pesquisa Doação Brasil, divulgada em agosto de 2023, identificou que 84% dos brasileiros acima de 18 anos participaram de algum tipo de doação em 2022. Apesar disso, há muitas barreiras para que as pessoas se tornem doadoras recorrentes e não restrinjam as suas doações em momentos de mais urgência.
Aprofundar a conversa sobre cultura de doação é pensar no que vem depois que a água baixa. As doações pontuais e emergenciais são essenciais para assegurar a vida e os primeiros cuidados. Mas muitas necessidades e desigualdades são constantes e precisam de contribuição perene. Como a sociedade pode contribuir para mudar essa realidade?
O documentário DOAR chega para conversar sobre essa e muitas outras perguntas sobre doação. O filme é uma produção da Deusdará Filmes com patrocínio da RD Saúde via Lei Federal de Incentivo à Cultura. DOAR conta histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por estas doações que acontecem recorrentemente e que sustentam o trabalho das organizações da sociedade civil. Quem doa e quem recebe. E de como é necessário qualificar e ampliar o debate sobre doação e compreender o papel que as pessoas podem exercer na transformação social do país.
O documentarista Sérgio Rizzo, diretor do filme, percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. São histórias que mostram como a vida de muitas pessoas são impactadas até mesmo por pequenos atos de doação.
Sobre Sérgio Rizzo
Jornalista, mestre e doutor em Audiovisual pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Dirigiu e escreveu o documentário de curta-metragem "Passo" (2018) e o segmento brasileiro do longa-metragem colaborativo "A Living Tree, Means a Living Planet" (2019), e foi roteirista do documentário de média-metragem "Descarte" (2021). É codiretor e roteirista do programa "Idade Mídia" (Canal Futura/Fundação Roberto Marinho, 2022/2023) e produtor executivo do documentário "Cibernéticas" (2023). É diretor associado da produtora Deusdará Filmes, especializada em documentários de impacto.
Sobre a Doc Station
Distribuidora audiovisual independente, especializada em documentários. Sua proposta é enriquecer o repertório simbólico dos brasileiros com o melhor do cinema do real. É responsável pela plataforma de streaming Doc Station Play, especializada em documentários.
Sobre a Deusdará Filmes
Produtora audiovisual especializada em documentários, a Deusdará cria, desde 2007, conteúdos transformadores para todas as plataformas. Realiza filmes, séries e programas de TV próprios e em parceria com agentes da indústria criativa, organizações sociais e empresas. Comunica a partir de narrativas inclusivas, compromisso ético com a justiça social e a diversidade.
Sobre a RD Saúde
Um ecossistema de saúde integral, com 3 mil farmácias em todo o Brasil e negócios em saúde que dividem o mesmo propósito: contribuir para uma sociedade mais saudável. O
grupo começou em novembro de 2011, fruto da união entre Droga Raia e Drogasil, crescendo até se tornar a maior rede de farmácias do Brasil e expandindo para além do varejo farmacêutico, integrando soluções B2B e plataformas digitais.
O documentarista Sérgio Rizzo, diretor do filme, percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. São histórias que mostram como a vida de muitas pessoas são impactadas até mesmo por pequenos atos de doação.
“Falar a respeito do impacto provocado pela cultura de doação é um dos muitos instrumentos que permitem chegar um pouquinho mais perto do país e das pessoas que o constroem diariamente. É um filme sobre o Brasil”, destaca o diretor.
A solidariedade dos brasileiros é visível em momentos de tragédia, mas quais são as barreiras para que as pessoas se tornem doadoras recorrentes? Uma das idealizadoras do filme e criadoras do Movimento por uma Cultura de Doação, Joana Ribeiro Mortari, afirma que doar depende menos da questão econômica e mais de um entendimento do quanto cada real doado pode fazer a diferença, e conforme a doação se torna constante na vida das pessoas, mais potente a cultura de doação brasileira.
“Uma cultura de doação perene acontece a partir de um processo de conscientização da população brasileira sobre a importância do papel do setor social, que é diferente e complementar ao do Estado, da importância do trabalho das organizações sociais no endereçamento dos desafios sociais brasileiros e defesa de causas e de reconhecer a importância de cada um de nós no financiamento de uma sociedade civil forte e vibrante.”
Barreiras para uma doação constante
O Movimento por uma Cultura de Doação aponta, em suas diretrizes para promover a cultura de doação no Brasil, que muita gente não doa por não confiar nas Organizações da Sociedade Civil (OSCs), por não entender o que elas fazem e qual é o papel delas na manutenção do equilíbrio democrático. Por isso, a importância de trazer mais visibilidade para pessoas e organizações, como as que estão no filme, para que o conhecimento e a consciência aproximem mais doadores.