08/06/2024

Filme DOAR tem sessão especial no Clube do Professor

A doação muda vidas e transforma realidades sociais. Novo documentário aprofunda o debate sobre cultura de doação e seu potencial transformador

No próximo dia 8 de junho, sábado, às 11 h, o Clube do Professor apresenta o documentário DOAR, dirigido por Sérgio Rizzo, com debate em seguida da exibição. Nesta sessão, a entrada é livre e gratuita. Desde o início de maio, o Clube do Professor está acontecendo no Espaço Augusta, sala 1 – Rua Augusta, 1.475 – bem pertinho do metrô Consolação.

Outra oportunidade de assistir ao filme e debater com o diretor será na Roda de Conversa sobre sua experiência como crítico de cinema — atividade que desenvolve há mais de 40 anos, complementada pela pesquisa, pela docência e pela curadoria no campo do audiovisual — à luz da sua experiência mais recente na realização de documentários e séries de TV, como diretor, roteirista e produtor executivo. Na pauta, as transformações do audiovisual no século 21, seus impactos sobre a crítica, agora ancorada na cultura digital, e sobre a produção de ficção e de não-ficção.

O encontro inclui a exibição do ainda inédito documentário DOAR", dirigido por Sérgio. A Roda de Conversa acontecerá na sexta-feira, dia 7 de junho, das 9h30 às 12h30, no Espaço Augusta de Cinema – Anexo – Rua Augusta, 1.470. As vagas deste encontro são limitadas e o valor é R$ 50,00. É preciso se inscrever: contatoescolanocinema@gmail.com ou www.escolanocinema.com.br.


Sérgio Rizzo, crítico e professor de cinema é o diretor do filme DOAR, que terá sessão especial

Histórias de Doação

DOAR apresenta histórias de pessoas comuns que tiveram suas vidas transformadas pela cultura de doação.  O diretor Sérgio Rizzo percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. Ao mergulhar nesse complexo universo, com suas dificuldades, desafios e potencialidades de mudança, o filme abre caminho para uma reflexão profunda sobre o ato de doar. Conversas que precisam ser trocadas no almoço em família, na sala de aula, na mesa do bar e nas redes sociais. Uma produção Deusdará Filmes com patrocínio da RD Saúde por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.



Saiba Mais sobre o documentário DOAR

O Brasil está vivendo na prática o poder transformador da doação diante das enchentes que atingiram boa parte do estado do Rio Grande do Sul. Milhões em dinheiro arrecadados, caminhões, aviões e carretas com toneladas de alimentos, água potável, colchões, purificadores sendo enviados do país inteiro para os gaúchos. Sociedade civil unida para aliviar a emergência. 
Doar não é algo muito distante dos brasileiros. A Pesquisa Doação Brasil, divulgada em agosto de 2023, identificou que 84% dos brasileiros acima de 18 anos participaram de algum tipo de doação em 2022. Apesar disso, há muitas barreiras para que as pessoas se tornem doadoras recorrentes e não restrinjam as suas doações em momentos de mais urgência. 

Aprofundar a conversa sobre cultura de doação é pensar no que vem depois que a água baixa. As doações pontuais e emergenciais são essenciais para assegurar a vida e os primeiros cuidados. Mas muitas necessidades e desigualdades são constantes e precisam de contribuição perene. Como a sociedade pode contribuir para mudar essa realidade? 
O documentário DOAR chega para conversar sobre essa e muitas outras perguntas sobre doação. O filme é uma produção da Deusdará Filmes com patrocínio da RD Saúde via Lei Federal de Incentivo à Cultura. DOAR conta histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por estas doações que acontecem recorrentemente e que sustentam o trabalho das organizações da sociedade civil. Quem doa e quem recebe. E de como é necessário qualificar e ampliar o debate sobre doação e compreender o papel que as pessoas podem exercer na transformação social do país. 
O documentarista Sérgio Rizzo, diretor do filme, percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. São histórias que mostram como a vida de muitas pessoas são impactadas até mesmo por pequenos atos de doação.



Sobre Sérgio Rizzo 
Jornalista, mestre e doutor em Audiovisual pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Dirigiu e escreveu o documentário de curta-metragem "Passo" (2018) e o segmento brasileiro do longa-metragem colaborativo "A Living Tree, Means a Living Planet" (2019), e foi roteirista do documentário de média-metragem "Descarte" (2021). É codiretor e roteirista do programa "Idade Mídia" (Canal Futura/Fundação Roberto Marinho, 2022/2023) e produtor executivo do documentário "Cibernéticas" (2023). É diretor associado da produtora Deusdará Filmes, especializada em documentários de impacto. 

Sobre a Doc Station 
Distribuidora audiovisual independente, especializada em documentários. Sua proposta é enriquecer o repertório simbólico dos brasileiros com o melhor do cinema do real. É responsável pela plataforma de streaming Doc Station Play, especializada em documentários. 

Sobre a Deusdará Filmes 
Produtora audiovisual especializada em documentários, a Deusdará cria, desde 2007, conteúdos transformadores para todas as plataformas. Realiza filmes, séries e programas de TV próprios e em parceria com agentes da indústria criativa, organizações sociais e empresas. Comunica a partir de narrativas inclusivas, compromisso ético com a justiça social e a diversidade. 

Sobre a RD Saúde 
Um ecossistema de saúde integral, com 3 mil farmácias em todo o Brasil e negócios em saúde que dividem o mesmo propósito: contribuir para uma sociedade mais saudável. O 
grupo começou em novembro de 2011, fruto da união entre Droga Raia e Drogasil, crescendo até se tornar a maior rede de farmácias do Brasil e expandindo para além do varejo farmacêutico, integrando soluções B2B e plataformas digitais. 

O documentarista Sérgio Rizzo, diretor do filme, percorreu o Brasil com a sua equipe para captar uma rica diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. São histórias que mostram como a vida de muitas pessoas são impactadas até mesmo por pequenos atos de doação. 
“Falar a respeito do impacto provocado pela cultura de doação é um dos muitos instrumentos que permitem chegar um pouquinho mais perto do país e das pessoas que o constroem diariamente. É um filme sobre o Brasil”, destaca o diretor. 
A solidariedade dos brasileiros é visível em momentos de tragédia, mas quais são as barreiras para que as pessoas se tornem doadoras recorrentes? Uma das idealizadoras do filme e criadoras do Movimento por uma Cultura de Doação, Joana Ribeiro Mortari, afirma que doar depende menos da questão econômica e mais de um entendimento do quanto cada real doado pode fazer a diferença, e conforme a doação se torna constante na vida das pessoas, mais potente a cultura de doação brasileira. 
“Uma cultura de doação perene acontece a partir de um processo de conscientização da população brasileira sobre a importância do papel do setor social, que é diferente e complementar ao do Estado, da importância do trabalho das organizações sociais no endereçamento dos desafios sociais brasileiros e defesa de causas e de reconhecer a importância de cada um de nós no financiamento de uma sociedade civil forte e vibrante.”

Barreiras para uma doação constante 
O Movimento por uma Cultura de Doação aponta, em suas diretrizes para promover a cultura de doação no Brasil, que muita gente não doa por não confiar nas Organizações da Sociedade Civil (OSCs), por não entender o que elas fazem e qual é o papel delas na manutenção do equilíbrio democrático. Por isso, a importância de trazer mais visibilidade para pessoas e organizações, como as que estão no filme, para que o conhecimento e a consciência aproximem mais doadores.

24/02/2024

Curso Conteúdo Audiovisual Infantojuvenil, com Beth Carmona

 

A criação e produção de histórias para a infância:
fundamentos, formatos e os diferentes gêneros
Com Beth Carmona

Considerada a maior especialista em conteúdo audiovisual infantojuvenil no Brasil, Beth Carmona – que foi Diretora da inesquecível TV Cultura dos anos 90 e responsável pela programação de canais como Discovery Kids e Animal Planet América Latina, com passagens também pela Disney e Fox Kids, criadora do Festival comKids e membro do júri do Emmy Awards e Prix Jeunesse Internacional – irá contar tudo sobre criação e produção infantojuvenil neste curso imperdível:
Para criar e desenvolver um projeto audiovisual infantojuvenil, é necessário que, desde a sua conceituação, sejam observadas as diretrizes básicas que garantam a conexão das histórias com as crianças. Para isso, o curso vai destacar características essenciais da produção infantil de qualidade, além de percorrer brevemente momentos da história da TV infantil no Brasil, destacando as raízes de sua evolução com um panorama da produção em nosso contexto atual.
Vamos mostrar casos bem-sucedidos e falar sobre gêneros e formatos e as muitas possibilidades de criação nessa área. O objetivo das aulas é servir de apoio, orientação e formação aos profissionais que queiram entrar nesse grande mercado infantojuvenil, e como desenvolver e desenhar o conceito de um projeto para crianças e adolescentes.

Cronograma de aulas

Aula 1
O ser criança do passado e o ser criança no mundo contemporâneo. As características da geração Alpha. empatia e a influência das imagens. A observação do universo infantil, a escuta e a voz das crianças. A diversidade das infâncias e as fases do desenvolvimento infantil.

Aula 2
Aspectos relevantes da história dos programas infantis no Brasil. Rápida linha do tempo, da criação da TV nos anos 50, passando pela programação destinada às crianças nas TVs comerciais e educativas. A chegada da TV por assinatura e as plataformas streaming.

Aula 3
Qualidade na produção audiovisual infantil. Criatividade e adequação dos temas.
Gêneros, formatos e estéticas do segmento infanto juvenil.

Aula 4
O Projeto e seu desenvolvimento. Caminhos para dar vida a uma ideia e formas de apresentação ao mercado de produção e distribuição.

Aluno

Carga horária total: 4 encontros – 10h
Público-alvo: produtores, roteiristas, criadores, diretores, estudantes e profissionais interessados no tema da infância e da mídia televisiva e internet, passando pelo cinema de longa e curta metragem.

*Este curso é oferecido na modalidade ONLINE, portanto é necessário ter acesso à internet. As aulas irão acontecer ao vivo no aplicativo ZOOM. Indicamos que o participante tenha um computador ou celular com câmera e microfone.
*Não conseguiu assistir a algum dos encontros ao vivo?  Não se desespere! As gravações são disponibilizadas na área do aluno, ficando disponíveis por 1 mês após a realização da aula ao vivo.

Quem é Beth Carmona?

Consultora, produtora e gestora de projetos audiovisuais. Formada pela ECA/USP, Rádio & TV e Jornalismo, com cursos de especialização dentro e fora do Brasil. Envolvida há mais de 30 anos com o tema qualidade na mídia, realiza e participa ativamente de iniciativas de desenvolvimento nas áreas de criação e produção audiovisual. Trabalha para instituições, marcas e canais como Marisol, Gloob, Fox, Nat Geo, Cartoon Network, Discovery Kids, Pakapaka, TV Cultura, TV Escola Unicef, Unesco, Canal Futura, WDR e NHK Japão. Trabalhou e dirigiu a programação da TV Cultura por 12 anos, onde desenvolveu vasta experiência em programação e produção de diferentes gêneros, com grande especialidade no infantil. Foi diretora dos canais do grupo Discovery América Latina (Dkids e Animal Planet) e atuou no Disney Channel. Presidiu a Roquette Pinto, responsável pelas emissoras federais TVE RJ e Rádio MEC por 4 anos. Dirigiu o Núcleo Criativo, edital Ancine 2015, onde foram desenvolvidos 5 projetos, entre séries e documentários para crianças, pela Singular, Mídia & Conteúdo. Algumas séries que participou ativamente na produção quando fazia parte da equipe da TV Cultura: “Castelo Ra Tim Bum”, “Mundo da Lua” e "Matéria Prima"; quando na TVE: “Um Menino Muito Maluquinho” e "Curta Criança"; depois como independente “Mundo Ripilica”, “Tonky”, “Diário de Pilar”, "O Dia Que Eu Me Tornei Mais Forte", “Senha Verde”, entre outros. Membro do board da Foundation Prix Jeunesse Internacional e do World Summit on Media for Children. Integrante de júris e concursos internacionais, como Japan Prize, Emmy, Divercine e outros. Avaliadora de projetos em comissões da ANCINE e agências públicas da América Latina. Fundadora e presidente da Ong Midiativa, Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes (www.midiativa.tv) e diretora da plataforma comKids (www.comkids.com.br), que realiza há 14 anos o Festival com Kids.

19/01/2024

Mostra Um Giro Pelo Mundo - Navegando no Cinema Infantil

No CCBB-SP - de 13/01 a 04/02/2024


A mostra Um Giro Pelo Mundo - Navegando no Cinema Infantil propõe conectar pessoas por meio da narrativa do cinema e estimular a experiência audiovisual desde a infância, com a exibição de filmes de países como Suíça, Espanha, França, Alemanha, Austrália, Itália, Argentina e Brasil. Quando se trata de filme brasileiro, a ideia é expandir os horizontes, sair do eixo Rio-São Paulo e mostrar a riqueza cinematográfica de diversos estados do país, destacando as animações. Os filmes internacionais, em sua maioria, são exibidos sem diálogos ou dublados em português.

Saiba mais [+]

22/12/2023

24ª Retrospectiva do Cinema Brasileiro no CineSesc

 

A Retrospectiva presenta ao público uma seleção da produção nacional lançada comercialmente entre novembro de 2022 e outubro de 2023. É a oportunidade de ver ou rever filmes brasileiros recentes e premiados em eventos no Brasil e exterior. A mostra acontece em formato híbrido, com sessões presenciais no Cinesesc, e programação online e gratuita para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital. Com curadoria do cineasta e cineclubista Clementino Junior e dos jornalistas e críticos de cinema Luciana Veras e Bruno Carmelo, e da equipe do CineSesc, a mostra será composta por 65 filmes, sendo 46 longas e 19 curtas-metragens.

CIEJA Cineclube

Por Marcos Peter Pinheiro Eça

O CIEJA Cineclube foi criado em 2016 para que os estudantes do CIEJA Vila Maria / Vila Guilherme (antigo CIEJA Vila Sabrina) tenham acesso a filmes nacionais no espaço escolar, além de participar de debates (de 40 minutos a 1 hora) que abordam temas e questões trazidas pelo longa-metragem assistido.

Geralmente, evitamos os “blockbusters nacionais” (filmes de grande bilheteria). Preferimos selecionar filmes brasileiros menos vistos e com intenso conteúdo para jovens e adultos, público-alvo do CIEJA Vila Maria. Até 2019, o projeto era realizado no período da tarde. Desde o início de 2023, decidimos alterá-lo para o período de aulas dos estudantes tanto da manhã quanto da noite, para que mais educandos, familiares, amigos, funcionários e a comunidade possam ter acesso às sessões.


Sessão presencial do filme Que horas ela volta?, de Anna Muylaert, em outubro de 2016

Histórico do Projeto

O CIEJA Cineclube acontece desde março de 2016. As sessões inicialmente aconteciam uma vez por mês, sempre na segunda sexta-feira do mês, no período da tarde, das 15h às 17h30, ou seja, no contraturno do período de aulas porque os educandos estudam no período da manhã ou à noite. A ideia era criarmos uma constância de sessões para que estudantes e comunidade viessem e participassem delas.

Como se trata de um cineclube, sempre valorizamos o debate das questões abordadas nos filmes após as sessões. Esse movimento de discussão fortalece essa atividade e promove maior autonomia dos estudantes. Durante esse primeiro período do CIEJA Cineclube, exibimos os seguintes filmes: Que horas ela volta?, Sonhos Roubados, A Hora da Estrela, Colegas, Hoje eu quero voltar sozinho, Capitães de Areia, Paratodos, As Boas Maneiras, Central do Brasil, Mulher do Pai, Paraíso Perdido, Café com Canela, dentre outros.

Durante a pandemia suspendemos as sessões presenciais, mas conseguimos realizar de forma remota três sessões mensais envolvendo o CIEJA Vila Maria e a EMEI Profª Edalzir Sampaio Liporoni, ambas localizadas na Zona Norte de São Paulo. Discutimos os filmes Saneamento Básico, Que horas ela volta? e a animação Salu e O Cavalo Marinho.

No início de 2023, decidimos constituir uma equipe com três professores e um coordenador pedagógico, no caso Marcos P. P. Eça, para repensarmos o CIEJA Cineclube, buscando ampliar a participação dos estudantes. Para isso, optamos por realizar as sessões uma vez por bimestre no horário de aulas dos estudantes, ou seja, realizamos uma sessão na última quinta-feira de cada mês das 10h às 12h15 e outra das 20h15 às 22h30 para atendermos estudantes, parentes, funcionários e comunidade. Nesse ano assistimos aos seguintes filmes: Saneamento Básico, M-8: Quando a Morte Socorre a Vida e A Marvada Carne. O número de participantes aumentou bastante após realizarmos as sessões no horário de aula dos estudantes.

Importante dizer que no CIEJA Vila Maria há um pequeno auditório que comporta 90 pessoas, onde temos telão, caixas de som, cortinas nas janelas para diminuir a luminosidade, ar-condicionado e notebook com internet para projetarmos os filmes. Essa estrutura é fundamental para realizarmos as sessões.

Sobre o CIEJA Vila Maria / Vila Guilherme
É uma escola da Prefeitura do Município de São Paulo, localizada à Rua Francisco Franco Machado, nº 68, Vila Sabrina, Zona Norte de São Paulo.

No CIEJA estudam jovens a partir dos 15 anos completos e não há limite de idade para se matricular.

Hoje em dia nosso nome oficial é CIEJA Vila Maria / Vila Guilherme, mas antigamente o nome era CIEJA Vila Sabrina e por isso mantemos esse nome fantasia também.


Sessão do filme A Marvada Carne, de André Klotzel, em agosto de 2023 (noturno)

Para Saber mais:

Blog: https://ciejavilamaria.blogspot.com/

Instagram: @cieja_vila_sabrina

Facebook: CIEJA Vila Sabrina

WhatsApp e tel.: 11 2201-6502 (de 2a a 6as feira das 7h30 às 22h00)